segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Deita, dorme

Ah, meu amor
A vida é assim:
meio ardida
Não mexe na ferida
Deixa sarar
Deixa estar
Os ponteiros correm
As dores morrem
Os fantasmas somem
E você
sobrevive
Sempre livre

sábado, 17 de outubro de 2015

Orientação

Marcos plotados
Desenham trajetórias
em mapas lotados
De tantas histórias 
São rumos colocados
em cartas promissórias
De prumos deslocados

sábado, 10 de outubro de 2015

Palheta

Não me leve a mal
Admiro muito a natureza
Mas é na selva de pedra
Que me bate a certeza:
a vida é coisa frágil
Sobrevive de beleza
Logram bem todas as cores
Tirar do cinza sua realeza