Vida abelha
Reveza em dar-te mel
Ou ferroada
O canto monocórdico
dos pássaros forjados
Tece notas
nostálgicas
Álgidas
Das idas e vindas
Quem sabe vindouras
Vê se entende:
nada há que remende
Vai, empreende
A perene vontade
Alimentada
por pungente saudade
Acossada
pela ausência que invade
Amparada
pela fé que persuade
Amainada
vai a alma em liberdade