terça-feira, 15 de abril de 2014

Pulsão

Discreta e distante
Até a soberana lua
Pode ser de sangue
Por que, então, eu
Um humano errante
Hei de viver gélido
Em humor estanque
Pois rechaço as normas
Do homem importante
Que nunca transborda
Sua travessa brilhante
De iguaria selecionada
Mas nada picante

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Leiaute

Somos infinitos, temos
cantos sem paredes e
porões sem chão e
sótãos sem teto

Somos universos
Multiversos
Colidindo e
fundindo