Decolagens
Tantas paragens
Tantas margens
Sim, ainda há
Terras virgens
Vizinhas esferas
e interseções
Dentro tem fim
Lá, enfim
Só indo
Subindo
terça-feira, 30 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Luz aqui, luz aí
Janela acesa
Janela aberta
Cabeça alerta
que imagina
O que gira
na cabeça alerta
Na janela aberta
Na janela acesa
Meio longe
e tão perto
Também desperto
Janela aberta
Cabeça alerta
que imagina
O que gira
na cabeça alerta
Na janela aberta
Na janela acesa
Meio longe
e tão perto
Também desperto
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Panorâmica
O que sei?
Que vi uma, duas coisas
pela estrada
Que vivo vívido
por toda a caminhada
Que sinto e sento
para apreciar a alvorada
Que amo e prezo
toda companhia camarada
O que sei?
Não sei
Ainda não é hora de balanço
É hora de agora
e vam'bora
Que vi uma, duas coisas
pela estrada
Que vivo vívido
por toda a caminhada
Que sinto e sento
para apreciar a alvorada
Que amo e prezo
toda companhia camarada
O que sei?
Não sei
Ainda não é hora de balanço
É hora de agora
e vam'bora
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Virando as folhas
Porque sabe o que é
O que quer
O que merece
O que acontece?
Releva, esquece
Todo desnecessário
no fim perece
O que quer
O que merece
O que acontece?
Releva, esquece
Todo desnecessário
no fim perece
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Sereno
Paz
Três letras
Nem é tanto
Pai, Filho
e Espírito Santo
Ora, medita
e acredita
Sente por dentro
e não vem de fora
Pensa, pede
Ela vem, uma hora
Três letras
Nem é tanto
Pai, Filho
e Espírito Santo
Ora, medita
e acredita
Sente por dentro
e não vem de fora
Pensa, pede
Ela vem, uma hora
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Eu, teu, breu
Se enxerga
Sem luz nem vela
Se vê tudo
com a pele
com a nuca
Mais que nunca
No escuro
se enxerga
Se entrega
Sem luz nem vela
Se vê tudo
com a pele
com a nuca
Mais que nunca
No escuro
se enxerga
Se entrega
domingo, 7 de outubro de 2012
Avante
Siga, prossiga
Jornada é causa
que pode ter pausa
Repouse na sombra
Regozije a lombra
Mas não esqueça de ir
Ao teu Hades
Ao teu Olimpo
Fuja só do limbo
Evada o que te evade
Não há tempo para metade
Quase não é
Nem marcha à ré
Jornada é causa
que pode ter pausa
Repouse na sombra
Regozije a lombra
Mas não esqueça de ir
Ao teu Hades
Ao teu Olimpo
Fuja só do limbo
Evada o que te evade
Não há tempo para metade
Quase não é
Nem marcha à ré
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Arranha meus céus
O que me falta é horizonte
Só tem monte
de gente
de grito
de vento empoeirado
de dia que vira noite que vira dia
Sem sol nem lua dar um oi
Só tem monte
de gente
de grito
de vento empoeirado
de dia que vira noite que vira dia
Sem sol nem lua dar um oi
Assinar:
Postagens (Atom)